terça-feira, 5 de abril de 2011

Conforto


Eu já tive muito medo da morte, até descobrir algo que me assusta muito mais...

O fato de um dia você me deixar, de enjoar de mim, do ”meu jeito insuportável “(como diz Tati Bernardi).

Eu te acho tão legal, que ás vezes me pergunto: “Será que eu mereço?”

Me encantei por você, pelo seu jeito, seu sorriso, pela maneira responsável que você tem de lidar com sua vida, sua família, penso que quando a gente casar você vai ser o marido perfeito, o pai, meu amigo e companheiro.

Olhar você com seu violão é como se eu estivesse te conhecendo novamente, na verdade, como se eu estivesse vendo novamente aquele cena, do homem que eu vi na praia de olhar de óculos escuro em direção do meu olhar também de óculos escuro. É como se estivesse naquele mesmo dia no mar e você me pegando no colo e me fazendo boiar.

Bem, não é mais o mesmo homem, nem eu sou a mesma mulher, estamos mais velhos, mais maduros e muito mais realistas...

Mas aquele homem e aquela mulher vão sempre estar conosco, enquanto a gente estiver se apaixonando, respeitando e amando.

Então, se você estiver ali na minha frente me olhando com esses “olhos de maresia” (como diz Machado de Assis), eu sempre estarei ali sendo carregada pelas ondas e mergulhada num mar, longe de ter a palavra medo.

Me conforto, me apaixono e crio coragem para me tornar uma pessoa especial como você.

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