Ela é o veneno que ele bebe todos os dias, contaminando aos poucos todo
seu corpo e sua mente.
Ele é o remédio que ela busca todos os dias para melhorar, mas no
entanto, tem tantos efeitos colaterais que ela desiste de tomar.
Que mal faz em admira-la, se tanta beleza tem?
Que mal faz dar um pouco de si, se ele precisa de companhia?
Quando ele olha, ela arrasta para uma poça e não por maldade.
E ele? ele gosta e quer mergulhar, mas a poça não cabe, apenas reflete.
Ele suspira cansado, e ao suspirar, ela espera tomar todo tempo dele
conversando sobre problemas e como ele gosta.
Ela é o seu mal, ele sabe disso.
Ele é o seu mal, ela sabe disso.
Ela pensa em não faze-lo sofrer, mas ao mesmo tempo gosta cada vez mais
de vê-lo chorar por ela.
Seria maldade? não pode, ela é tão boazinha!
Ele pensa em faze-la feliz, mas se ela sorriu e não foi ele o motivo,
ele deseja que ela chore, só pra ele dizer: "Bem feito!"
Seria maldade? não pode, ele é tão bonzinho!
Ele diz que não gosta, mas ele sonha em beija-la e ver nua.
Ela também diz que não gosta, mas ela sente falta quando não esta.
Ela prefere estar enganada, mas acaba buscando verdade.
Ele prefere então fingir, mas não com tão boa interpretação.
-Mas o que acontece com eles?
- Ah nada, eles são personagens de um livro qualquer, com um final
qualquer.
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