Menina que Brinca Que Chora, briga e que sonha
Seu brinquedo é uma boneca,
Um fogão,
Uma casinha,
O que vai ser quando crescer?
MULHER
Mocinha, flor que desabrocha
Que estuda,
Que namora
Se apaixona
E chora
O que vai ser?
Não se decidiu
Ainda!
Mas sabe que vai ser
Afinal é mulher
MULHER
Juventude, intensidade e esperança
Sonha sonhos impossíveis
Ou possíveis, Por que não?
Teu brilho vai além
Luta,
Acredita, Grita,
Milita
MULHER
Profissional, não é Amélia
Nem também Iolanda
É Maria, Marias na sua real grandeza
Executiva,
Camponesa, professora
Médica, enfermeira
Gari, padeira,
Engenheira,
Caminhoneira, jornalista
E tantas mais!
És única,
És especial,
És mulher
MULHER
Casada, dona-de-casa
Senhora,
Traz a dádiva de cultivar a vida,
És mãe
Amor verdadeiro
És sábia
Amável,
Companheira e guerreira
MULHER
Balzaquianas,
De quarenta e cinquenta
De terceira idade,
Da melhor idade
De todas as idades
Avó, vovó, vozinha
Tens a chama da sabedoria
És complacente
Que amou,
Que sonhou,
Que se decepcionou
Que recomeçou
Que continua a sonhar
E a lutar sempre a amar
MULHERES
São todas
Marias, Amélias,
Marinas, Vitórias
Silvas
Eu, você
Guerreiras,
O mundo precisa da tua força
Da essência que carregas
És linda
Mulherão,
Nota 10
Carrega no peito
A dádiva
De ser simplesmente
MULHER.
de Cledineia Carvalho Santos